GIDÁ < conjugando verbos em lugares de pretérito imperfeito >
Maurício Adinolfi e Sofia Pidwell
Na duração não se pode confiar:
Nem sequer o crente,
que vai à missa todos os dias
Nem sequer o paciente,
o artista da espera,
nem sequer o amigo fiel,
que sem vacilar está pronto a ajudar-te,
pode estar certo de a alcançar durante uma vida inteira.
Peter Handke, Poema da Duração.
…depois, ouvem-se os nomes dos barcos
e do vento uma voz explode, fende, desfaz a tempestade…
Al Berto, Vígilias.
Para conhecer o mundo, basta escutá-lo. O que se vê nas viagens é apenas um trompe-l’œil. Sombras em perseguição de outras sombras. As estradas e os países não nos ensinam nada que não saibamos já, nada que não possamos escutar em nós mesmos, na paz da noite.
Amin Maalouf, Le périple de Baldassare.
O projeto de instalação parte do diálogo entre os trabalhos de Maurício Adinolfi e Sofia Pidwell, utilizando madeiras navais pesquisadas em estaleiros da cidade do Porto, cabos marítimos, esferas de vidro e cabos de aço tensionados no espaço. Tem como referência a obra Os Lusíadas, de Camões, nomeadamente o porto de Gidá*, localizado no Mar Vermelho, importante ponto cultural do médio oriente – alcançado pelos navegadores – rota de comércio, descobertas e negociações. O movimento da navegação, o caminho percorrido, a expansão das relações humanas, as trocas, conflitos e novas ligações entre culturas são motes dessa proposta.
[Maurício Adinolfi (com Sofia Pidwell), excerto inédito, julho 2017]
Por muito tempo se acreditou que ele [o cisne] fora o primeiro modelo dos barcos, o perfil ótimo do esquife. As velas copiariam o raro espetáculo das asas que se alçam na brisa.
E as coisas do mar e dos barcos invadiram a casa, a sala, a galeria. Um pacato movimento de vaga de Hokusai, sem que haja um qualquer Tsunami. Mas eis que se gerou um dinamismo estético, com arome a cordames, areia, maresia, iodo e, sobretudo, carregado de tempos e histórias de pessoas.
Maurício Adinolfi já desenvolveu anteriormente trabalho de pesquisa e de criação no Norte de Portugal, viajando entre a Ria de Aveiro e o Porto. O projeto de Aveiro, “Utopia”, decorreu durante cerca de um mês, em novembro de 2014, conciliando pesquisa académica (Mestrado) com a prática artística. Então, focava-se nas afinidades morfológicas e simbólicas das iconografias dos barcos moliceiros, relativamente aos barcos de Marabá:
“O Projeto Aveiro foi uma residência artística sobre o processo de pintura dos barcos tradicionais – moliceiros – que navegam na Ria de Aveiro, região lagunar do Rio Vouga em Portugal. Através dessa pesquisa, realizei um diálogo com o trabalho de pintura realizado nos barcos do Projeto BarcoR, que aconteceu em Marabá, região norte do Brasil.
Constituíram a ação: trabalhos de Pintura Mural, pintura e pesquisa de iconografias dos mestres construtores, Performance, ações conjunta nos estaleiros e debates.”
Posteriormente estabeleceu-se o desafio de realizar um trabalho em partilha com Sofia Pidwell que, no contexto do ciclo de exposições e residências artísticas “A pele e espessura do desenho” , viajou para São Paulo em fevereiro de 2016, no que correspondeu à segunda etapa desse projeto. Então e confrontando linguagens estéticas tão díspares formatou-se a proposta de uma conversa a ocorrer neste lado do mundo, tendo como área de trabalho a Sala da Quase Galeria. Ao longo de vários meses, os dois artistas debateram-se com ideias e variantes do que poderia ser a concretização a acontecer em setembro de 2017. Nesse intervalo de tempo, Sofia Pidwell cumpriu em novembro de 2016 a sua “residência artística Paulo Reis”, organização do Ateliê Fidalga em São Paulo, após uma estadia anterior para obtenção de elementos, em termos de levantamento de dados em contexto de pesquisa artística, em setembro desse mesmo ano.
No histórico de Sofia Pidwell consta uma incontornável dupla de criação com o artista angolano Yonamine, trabalhada arduamente para a Sala de Exposições Temporárias da Fundação Arpad Szenes/Vieira da Silva (Lisboa), curadoria de Natxo Checa, em 2014. Após um período significativo resultou uma obra articulada, onde as energias e dinamismos insuperáveis de ambos artistas convergiram. As sinergias despoletaram numa resiliência poiética inesperada.
Sabe-se que, embora em pouco casos, os diálogos entre movimentos identitários díspares podem propiciar circulações estéticas em confrontação, daí gestação de produtos unívocos. Estas forças invadem-se numa cumplicidade espiralada que, no caso da atual parceria com Maurício Adinolfi, celebra de novo a vivência de oposicionalidades pejadas de consonância. Assim se efetivou o périplo traçado entre Brasil e Portugal. Uma viagem acionada em sentido duplo, projetando a sobreposição de trajetos aéreos, que pareciam erradicar quaisquer outros meios de transporte. Errado…sobrevoar a terra, intrometendo-se pelo ar afora, clamou pela poética da água. O elemento cosmogónico é preferencial na obra vasta de Maurício Adinolfi, assegurando uma interveniência comunitária que glosa memórias e prospeções infindáveis. Nos rios, mares, oceanos, rodam embarcações arcaicas que a contemporaneidade homenageia. É uma prossecução de rituais, de atos celebratórios das mitologias – entre os Orixás e as personagens da Antiguidade Grega ou Romana, onde se imiscuem heróis ficcionados da literatura portuguesa e brasileira, quanto dos saberes imateriais do património oral…todos intangíveis perguntar-se-á?
No caso destes projetos, as pessoas assistem do lado de fora da água, já se materializaram, tendo em consideração que: “O ser que sai da água é um reflexo que aos poucos se materializa: é uma imagem antes de ser um ser, é um desejo antes de ser uma imagem.” Eis que o Oceano tanto pode substância de “águas claras”, como de “águas compostas” ou “água violenta”, segundo a nomenclatura de Bachelard. Há que ponderar a convivialidades destas tipologias nos projetos em causa. São águas que fluem, ainda que brevemente possam permanecer.
Os projetos de Maurício Adinolfi existem sob auspícios da viagem, no espaço e no tempo. Concretizam-se nos trajetos para locais mergulhados no Brasil pouco provável (no olhar dos europeus e talvez mesmo, no de alguns brasileiros) e recuperando tempos pretéritos – mais ou menos perfeitos ou imperfeitos… Bordejando privilegiadamente a costa, para Norte e para Sul de São Paulo, atinge o âmago das vidas que sejam as mais genuínas, pois o contato com as pessoas é condição sinequanon no- e para – seu ideário artístico e antropológico-social.
A cada instante, o navio parecia emprisionado num círculo encantado, formado por paredes de folhagem, intransponíveis e impenetráveis, com um teto de cetim de além-mar e sem plano inferior — a quilha oscilando, com admirável simetria, sobre a de um barco fantástico que, tendo-se virado ao contrário, teria flutuado juntamente com o verdadeiro barco, como que para o suster.
Há sempre algo fantasmagórico, uma nota fantasmática que transcende a realidade, no imaginário dos barcos, independendo das culturas. Os barcos da memória que de antanho percorriam os mares, de costa a costa, persistem.
Como alertou Levi-Strauss, toda deslocação no espaço é, também e simultaneamente, uma viagem no tempo. Por sua vez, Michel Maffesolli preveniu-nos para o fato das viagens dos contemporâneos corresponderem, em última instância a uma recolocação do nomadismo, traduzido em circunstâncias possíveis hoje. Nas palavras de Herman Hesse, reconhece-se que esse impulso à deslocação, a uma errância dirigida (diria eu) recupera atos originários, projetando-os no futuro:
O caminhante é, em muitos aspetos, um homem primitivo, do mesmo modo que o nómada é mais primitivo do que o camponês. Mas vencer o sedentarismo e desprezar as fronteiras converte as pessoas da minha classe em postes indicadores do futuro.
Quando o viajante se sentou na areia da praia e disse: «Não há mais que ver», sabia que não era assim. O fim duma viagem é apenas o começo doutra.
Há sempre algo mais a ver, confirma-se e seguindo o pensamento de José Saramago. Donde, haver sempre algo a identificar, mesmo no poema épico que nos persegue desde a infância. Tomando como mote o episódio de “Os Lusíadas” em que Luís de Camões descreve o porto de Gidá (na atual Arábia Saudita), os 2 artistas quiseram, metaforicamente, evocar períodos longínquos da História, tanto quanto, as lonjuras quase incomensuráveis de distância. Trazer o tempo para aqui, para o presente. Relembre-se que Vasco da Gama atingiu esse florescente porto, onde o comércio se engendrava em meandros inenarráveis (diríamos hoje):
Gidá se chama o porto, aonde o trato
De todo o Roxo-mar mais florecia,
De que tinha proveito, grande e grato,
O soldão, que esse reino possuia.
D’aqui os Malabares, per contrato
Dos infiéis, fermosa companhia
De grandes naus, pelo índico Oceano,
Especiaria véem buscar cada ano.
A motivação encontrou convergência, afinidade nas palavras intemporais do poeta quinhentista, mas curiosamente, poderiam alcançar, abranger todo um arco temporal, carregado de paradoxos, cisões e apropriações múltiplas. Da escuma das convocações iniciais retumba uma panóplia de possíveis, ajustados às incongruências do presente. Quer a modernidade, quer a contemporaneidade, continuam a alimentar-se de simbologias, de mitologias combinatórias, que não excluem iconoclasmos ou escatologias.
Há sempre uma visão fantasmática, quer por um qualquer Adamastor, quer por outras figuras paradigmáticas da literatura, história ou mitologia que remetem para a tragédia. Seja o barco naufragado da Tempestade de Shakespeare (retomada por exemplo por Peter Greenaway em Tempest, de 1991), seja o Holandês Voador remitologizado por Wagner na Ópera do mesmo título, quer em Fitzcarraldo, filme de Werner Herzog (1982), essa epopeia do barco mais-que-utopista, na louca incursão pelo Amazonas, para atingir Iquitos e aí construir um teatro de Ópera…
…És a essência profunda das coisas
que cala a última palavra do seu ser
e se mostra aos outros sempre outra:
ao navio costa e à terra navio.
Os barcos agregam individualidades pessoais autognósicas, tanto como conduzem povos em desterro, comunidades a soçobrar sobre si. Quebram a densidade dos episódios, em rememorizações criativas, flutuam, fluem e afundam-se, emergem de novo à superfície sobre os seus destroços. E la Nave va (1983) do realizador italiano Federico Fellini…repita-se aqui…o drama dos refugiados sérvios que preconizavam (antecipavam) tantos outros episódios dramáticos de tempos mais atuais… Parece-me que a iconografia, a simbólica e os arquétipos dos barcos se reenquadram, apropriados de divagações mitológicas mais imediatas – Egipto, Grécia ou Mesopotâmia.
Todo o peso de diferentes civilizações, culturas e tempos impregnaram os Lusíadas, não seja demais acrescentar-lhe as referências que os séculos mais recentes nos outorgaram.
De entre a historiografia da pintura – que tomou como paradigma o barco, evoque-se a Balsa de Medusa de Géricault ou O Pobre Pescador de Puvis de Chavannes, chegando até às versões mais recentes, de mitificação ideológica e estética, de barcos/jangadas/pirogas/canoas, citem-se os trabalhos de escultura e instalação de Artur Barrio, Cai Guo-Qiang, de Costa Vece, de Bartelomy Toguo, de Hector Zamora, entre muitos outros. Os barcos acumulam-se em significados transpostos que irradiam de propostas clássicas.
Foi pois, sob desígnios do excerto do poema épico de Camões que se iniciou este périplo, e mais uma vez ocupando-se no Norte de Portugal. O processo de recolhe de materiais tomou conta dos propósitos de ambos artistas que chegaram à cidade com todas as expetativas em aberto, deixando-se enredar pelos achados e a generosidade de todos os que contataram. A recolha arrancou com a ida até ao Cais de Gaia, para visitar o Estaleiro de António Dixo, um lugar mágico e ventoso, mediado por uma luz intensa a reverberar nas fachadas do Porto, do outro lado do rio. Aí, do lado de um esqueleto de barco em construção, os pedaços de madeiras organizavam quase esculturas, evidenciando formas geométricas sedutoras. A própria ideia e realidade do Estaleiro visitado preanunciava a circunstância e situação de “em construção” que um processo de residência artística significa. Serviu de epígrafe real para Gidá – conjugando verbos em lugares de pretérito imperfeito.
A busca por cordas, por madeiras, por acessórios navais que fossem matéria-prima para a intervenção conjunta para a Sala da Quase Galeria, convocou pessoas conhecidas e desconhecidas até então. Desde empresas de instrumentos e apetrechos náuticos, passando por profissionais navais, pela Escola Náutica de Leça, todos colaboraram, em gestos de generosidade notória. O processo engrossou não somente por conta dos objetos compilados, mas pelas partilhas de todas essas pessoas, configurando uma ação artística num agenciamento societário, alargando as fronteiras humanistas.
O primado de uma investigação-ação com um cunho afetivo muito especial, vivido também na lassidão de uma “maravilhosa” jornada de domingo, na praia de Vila-Chã, onde os caminhantes para Santiago de Compostela, nos anunciavam bons prenúncios de razão e sensibilidade.
Segundo a lenda, Santiago partiu da Palestina após a morte de Cristo, tendo atingido por barco a Galiza, na sua costa Noroeste. Diz-se que deixando vestígios da criatura-barco em que aportou. Na Ibéria fez as suas pregações, em tempos de evangelização, tendo retornando à Palestino, onde acabaria por ser decapitado, sob ordem de Herodes. Após a sua morte, dois discípulos teriam transportado o seu corpo, regressando-o à Galiza, aí o enterrando – em lugar que não se sabia. Talvez que alguns destroços da embarcação assomassem a terras galegas, mergulhando no coração da relíquia – e sendo devaneio em coração de trevas…[aqui parafraseando Joseph Conrad e pretendendo ultrapassar o Apocalipse destes tempos].
Então, sob coincidência do olhar esses peregrinos, dois artistas somaram os dias na sua busca, acrescentando nomes e ideias a um projeto colaborativo, no alcance todinho do termo.
Simultaneamente as incursões progrediam na Sala da Galeria, onde se sobrepuseram os materiais. O espaço, em si, foi tomado como uma superfície que ia adquirindo mais e mais volumetria, de tal modo que já não havia recuo suficiente para ter uma visão panorâmica que coubesse num olhar direto. As paredes foram tidas como trampolins de um circo ou ginásio; o teto protegendo-se. A maré subiu as paredes, deixando no seu rasto os perdidos que as águas costumam devolver. Para que não se esvaiam os artistas, pacientemente, moldaram-lhes o tempo, autorizando-lhes duração.
Os espectadores deixem-se impregnar por tais imagens, aquelas que ficam, as que perduram a transitoriedade da viagem; projetando-se, impelidos pela sedução da errância, duração da jornada ou irradicação daquilo que não é, de modo algum, algo idêntico ao que se afirma e estagna: ato e lentidão do sedentarismo – essa decisão, supostamente, absoluta da delonga.
Por certo, nem todas as paisagens, nem todas as viagens induzem, propiciam ou são matéria (substância) de/para utopia. Podem assumir/ocupar esse estatuto, quando e se o autor/artista, tanto quanto, o recetor/espetador, se disponibilizarem ou tiverem essa intenção. Então, asseguram a utopia, como uma espécie de assombro, epifania, catarse ou assunção “heróica”…
A utopia não pára de nos assombrar. É essa busca do possível que acompanha a história da nossa cultura ocidental, em prol da inovação, dos deslocamentos de formas e de valores. A utopia é a relação do imaginário histórico, com esse algures que nunca está propriamente em lado algum, e que nos deporta sempre em direção ao novo.
A intervenção é um dueto, onde o uníssono não dilui nenhuma das identidades, antes as reverbera e potencia. Os desenhos materializam-se em materiais improváveis à sua prática, garantido pela atuação de ambos artistas ao longo da construção da obra. Onde se inicia um e finaliza outro é quase reversível, embora se acentuem os acúmulos espiralados de Sofia Pidwell e a incorporação de destroços marítimos de Maurício Adinolfi, gerando uma tensão latente que repousa nas esferas de vidro sobre o chão. A obra rasteja no chão e parou. Por contraponto às cordas suspensas na escada, antecâmara oferecida ao visitante antes de atingir a sua terra prometida (ou não). Nesses cordames penduram-se fragmentos irreconhecíveis ou talvez; levitam, prescindindo da sua cronologia e aguardando outras investidas em lugares no espaço.
Não se lhes chame cordas, são cabos. Servem para agarrar ideias e sedentarizarem afetividades banhadas pelos dois bordos do oceano, daqui e de lá. Mas não nos retêm num lugar único. Apenas nos descansam, transitoriamente. Pois, de certo modo, a impermanência dominará. Ao visitar GIDÁ cumprem-se as viagens destituídas de razão anterior. Na genialidade da obra realizada pelos dois artistas façam-se as viagens e regulamentem-se as permanências a bel-prazer de quem se é, lembrando o protagonista de À Rebours, Des Esseintes, na obra de J.K. Huysmans, na evocação de Alain de Botton, em mais uma viagem “à volta do seu quarto”, revisitando Xavier de Meistre:
Emoldurou os itinerários das principais companhias de navegação, cobrindo, com eles, as paredes de seu quarto. Encheu um aquário com algas marinhas, comprou uma vela de barco, um cordame e um pote de piche e, com a ajuda desses itens, pôde vivenciar os aspectos mais agradáveis de uma longa viagem marítima, sem nenhum de seus inconvenientes.
Como destaca Eduardo Lourenço, no Prefácio a Uma viagem à India, de Gonçalo M. Tavares, existem, empreendem-se viagens “ao fim do nosso fabuloso presente como glosa interminável da existência como tédio de si mesmo.” Com lucidez, Lourenço reitera quanto esta obra de G.M.Tavares, tecendo a paráfrase de Os Lusíadas, relata uma “viagem menos epopeia que irónica travessia de um espaço mitológico, que nós como Ocidentais, imersos, se não submersos, pelos sonhos dos outros, revividos como nossos e dos nossos como de ninguém.” Neste périplo, Bloom, o protagonista vai à Índia, “procurando “sabedoria” e “esquecimento”. Tudo o que o Ocidente nunca teve e não desejou.” Os protagonistas de GIDÁ, despertos em seu trajeto, arribaram à costa, recompondo barcos nas ideias: “De que acordará / quando estiver já tudo contado /até ao mais pequeno grão de areia.”
GIDÁ de Maurício Adinolfi e Sofia Pidwell: ver é tocar, sentir o cheiro das cordas (cabos) que trazem a conjugação de lugares em pretérito [im]perfeito.
Maria de Fátima Lambert